A
ARTE MODERNA NO BRASIL
Na Europa do final do século XIX e
início do XX, muitos artistas não mais desenhavam segundo as regras ensinadas
nas academias de arte. Eles buscavam novas formas de desenhar, esculpir e
pintar, e assim deram origem a novos estilos artísticos.
Muitos artistas brasileiros aderiram
ao Modernismo e em fevereiro de 1922, no teatro Municipal de São Paulo,
realizaram a SEMANA DE ARTE MODERNA, evento que contou com a participação de:
ARTISTAS
PLÁSTICOS: Vítor Brecheret, Anita Malfatti, Di Cavalcanti;
ESCRITORES:
Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Ronald de carvalho;
MÚSICOS:
Villa – Lobos, Guiomar Novaes, Ernâni Braga, Frutuoso Viana;
ARQUITETOS: Antônio Garcia Moya, Georg Przyrembel;
O principal objetivo dos artistas
envolvidos na SEMANA DE 22 era apresentar um novo caminho para a produção
artística nacional, produzindo uma arte verdadeiramente brasileira que rompesse
com os modelos importados da PARIS (FRANÇA) acadêmica e ao mesmo tempo
associada ao ritmo de desenvolvimento das cidades modernas.
Obra: "Abapuru" de Tarsila do Amaral
Obra: "Operários" de Tarsila do Amaral
Obra: "O homem Amarelo" de Anita Malfatti
Obra: "O Farol" de Anita Malfatti
Anita Malfatti
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A ARTE MODERNA NO BRASIL
DI
CAVALCANTI
Emiliano
Augusto Cavalcanti de
Albuquerque e Melo (Rio de Janeiro RJ 1897 - idem 1976).
Pintor, ilustrador, caricaturista, desenhista, gravador, muralista. Inicia a
carreira artística em 1908. Em 1914 publica seu primeiro trabalho como
caricaturista na Revista Fon-Fon. Em 1917, muda-se para São Paulo, frequenta
aulas de direito no Largo São Francisco. Realiza a primeira individual de
caricaturas na livraria O Livro. A partir de 1918, integra o grupo de artistas
e intelectuais de São Paulo com Oswald de Andrade (1890-1954) e Mário de
Andrade (1893-1945), Guilherme de Almeida (1890-1969), entre outros. Trabalha
como diretor artístico da revista Panóplia, em 1918, em São Paulo, e ilustra a
revista Guanabara, em 1920, sob o pseudônimo Urbano.
A característica da sua arte é: a sua ousadia estética ,
marcada pela definição dos volumes, pela riqueza das cores, pela luminosidade,
vem somar-se a exploração de temas ligados ao seu cotidiano, que ele percebia
com vitalidade e entusiasmo. A originalidade de uma
cultura constituída por um caldo de referências indígenas, europeias e
africanas, de forma contraditória e única, transparece em suas telas através de
uma luminosidade maravilhosa!
Obras
de DI CAVALCANTI
Obra: "As cinco moças de Guaratinguetá"
Revista: Fon Fon
Obra: Família na praia
Obra: "Serenata"
Obra: "Mulheres com frutas"
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