A ARTE PRÉ-HISTÓRICA
Presentes em todos os estudos
de história da arte, as pinturas rupestres, ou pinturas das
cavernas, só foram descobertas no século passado. Pertencem ao
período pré-histórico e, portanto, o seu estudo e interpretação
apoiam-se mias na antropologia do que na história e na estética.
A descoberta das pinturas
rupestres causou extraordinária admiração. Desafiaram e continuam
desafiando os estudiosos. Todas as teorias sobre essa arte repousam
sobre hipóteses, isto é, não têm (e provavelmente nunca terão)
uma interpretação mais precisa sobre a motivação e o significado
dessas pinturas.
As hipóteses mais
frequentes sobre a criação dessas pinturas são associados aos
rituais de magia. Segundo essas hipóteses, o homem primitivo não
desenhava ou pintava por impulsos estéticos, mas movido pela
crença na força mágica da pintura para dominar.
Vivendo de forma nômade, em
condições precárias, e antes da prática da agricultura, o homem
primitivo supria a necessidade de alimentos com a caça de animais.
Supõe-se que o homem pré-histórico acreditava que os desenhos eram
propiciadores mágicos da caça, isto é, possuía o poder mágico de
assegurar-lhe, antecipado, o sucesso na caça e, consequentemente, a
sua sobrevivência.
No Brasil, as pinturas e gravuras
mais antigas chegam há ter 12000 anos e foram encontradas na região
de São Raimundo Nonato, no Estado do Piauí. São desenhos e esboços
de animais, pessoas, plantas e objetos. Muitas vezes mostram cenas da
vida cotidiana, ou então, cerimônias de culto.
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