quinta-feira, 23 de junho de 2016
CLÁSSICO ANOS 80 - Flashdance - Final Dance / What A Feeling (1983)
Essa cena marcou minha adolescência!
quarta-feira, 22 de junho de 2016
COLÉGIO S.G. _9 ANO _ POP ART
POP ART
APLICATIVO PHOTOFILTRE
O lugar da arte sempre foi um tema extensamente debatido entre críticos,
apreciadores, pesquisadores e os próprios artistas. Durante um bom tempo, o
mundo da arte foi pensado como uma esfera autônoma, regida por seus próprios
códigos e fruto de uma criatividade centrada na individualidade do artista.
Contudo,
principalmente a partir do século XX, notamos que essa separação entre a arte e
o mundo veio perdendo força na medida em que movimentos diversos buscaram
quebrar tais limites.
Na década
de 1950, observamos a formulação de um movimento chamado de “pop art”. Essa
expressão, oriunda do inglês, significa “arte popular”. Ao contrário do que
parece, essa arte popular que define tal movimento não tem nada a ver com uma
arte produzida pelas camadas populares ou com as noções folcloristas de arte. O
“pop art” enquanto movimento abraça as diversas manifestações da cultura de
massa, da cultura feita para as multidões e produzida pelos grandes veículos de
comunicação.
Ao envolver
elementos gerados pela sociedade industrial, a “pop art” realiza um duplo
movimento capaz de nos revelar a riqueza de sua própria existência. Por um
lado, ela expõe traços de uma sociedade marcada pela industrialização, pela
repetição e a criação de ícones instantâneos. Por outro, questiona os limites
do fazer artístico ao evitar um pensamento autonomista e abranger os fenômenos
de seu tempo para então conceber suas criações próprias.
O movimento
“pop art” apareceu em um momento histórico marcado pelo reerguimento das
grandes sociedades industriais outrora afetadas pelos efeitos da Segunda Guerra
Mundial. Dessa forma, adotou os grandes centros urbanos norte-americanos e
britânicos como o ambiente para que seus primeiros representantes tomassem de
inspiração para criar as suas obras. Peças publicitárias, imagens de
celebridades, logomarcas e quadrinhos são algumas dessas inspirações.
Os
integrantes da “pop art” conseguiram chamar a atenção do grande público ao se
inspirar por elementos que em tese não eram reconhecidos como arte, ao levar em
conta que o consumo era marca vigente desses tempos. Grandes estrelas do
cinema, revistas em quadrinhos, automóveis modernos, aparelhos eletrônicos ou
produtos enlatados foram desconstruídas para que as impressões e ideias desses
artistas assinalassem o poder de reprodução e a efemeridade daquilo que é
oferecido pela era industrial.
Entre
outros representantes desse movimento, podemos destacar a figura de Andy
Warhol, conhecido pelas múltiplas versões multicoloridas de “Marilyn Monroe”,
produzida no ano de 1967. Outro exemplo de “pop art” pode ser reconhecido na
obra “No Carro”, em que Roy Lichenstein utiliza a linguagem dos quadrinhos para
explorar situações urbanas. Ainda hoje, diversos artistas empregam as
referências da “pop art” para conceber quadros, esculturas e outras
instalações.
Por Rainer
Sousa
Mestre em História
Mestre em História
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VAMOS PRODUZIR UMA MONTAGEM POP ART?
VEJA OS EXEMPLOS:
tutorial
Make
POPART.
https://www.youtube.com/watch?v=AFa2GRq7yTw
Tutorial_desenho pop art
https://www.youtube.com/watch?v=wNxbAoJ4ygg
domingo, 19 de junho de 2016
8º ano_COLÉGIO S.G._ CINEMA
SEGUEM OS EXEMPLOS DE MATERIAIS PARA A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO COM O TEMA: CINEMA
Vamos fazendo com calma pra dar certo ok!
Divirtam-se!!!!!!:)
modelos de bonecos
Dadaísmo
O dadaísmo faz parte
das Vanguardas Europeias e tem como objetivo destruir os valores burgueses e a
arte tradicional.
O Dadaísmo surge em
meio à guerra, em 1916, do encontro de um grupo de refugiados (escritores e
artistas plásticos) com o intuito de fazer algo significativo que chocasse a
burguesia da época.
Este movimento é o
reflexo da perspectiva diante das consequências emocionais trazidas pela
Primeira Guerra Mundial: o sentimento de revolta, de agressividade, de
indignação, de instabilidade.
O Dadaísmo é
considerado a radicalização das três vanguardas europeias anteriores: o
Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo. Os artistas desse período eram contra
o capitalismo burguês e a guerra promovida com motivação capitalista. A
intenção desta vanguarda é destruir os valores burgueses e a arte tradicional.
A literatura tem como
características: a agressividade verbalizada, a desordem das palavras, a
incoerência, a banalização da rima, da lógica, do raciocínio. Faz uso do
nonsense, ou seja, da falta de sentido da linguagem, as palavras são dispostas
conforme surgem no pensamento, a fim de ridicularizar o tradicionalismo.
O próprio nome “Dadaísmo” não tem significado
nenhum, provavelmente tem o intuito de remeter à linguagem da criança que ainda
não fala.
Um dos principais
autores e também fundador do Dadaísmo é Tristan Tzara, o qual ensina o seguinte
a respeito do movimento:
Para fazer um poema dadaísta
Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um
artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida
com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada
pedaço um após o outro.
Copie
conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá
com você.
E ei-lo um escritor
infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que
incompreendido do público.
A linguagem dadaísta
pretende anular qualquer barreira quanto a significações, pois o importante nas
palavras não é seu significado, e sim sua sonoridade. O som é intensificado com
o grito, o urro contra o burguês e seu apego ao capital.
No Brasil o Dadaísmo tem referência através do
escritor Mário de Andrade em seu livro Paulicéia desvairada, no qual há um
poema chamado “Ode ao burguês”. Já no prefácio do livro, o autor recomenda que
só deveriam ler o referido poema os leitores que soubessem urrar.
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